sábado, 5 de dezembro de 2009

Sobre o DEM em Brasília

Sobre os recentes escândalos envolvendo o DEM em Brasília, tenho uma avaliação a fazer. O Brasil tem hoje uma juventude que possui forte consciência política. Uma juventude engajada, preparada, crítica e politicamente definida, além de comprometida com o futuro da nossa gente.

Essa sujeira que está acontecendo e Brasília agride a todos, mas, avalio eu, que agride de forma mais profunda, a juventude, porque tira dela o seus sonhos. Porque desestimula as vocações para a vida pública, desestimula as pessoas de bem a entrarem na política, cortando dos dicionários da juventude a palavra esperança.

Fico pensando como vamos andar por este país em 2010, sendo cobrados e questionados, por causa de tanta imundície na vida pública, tanta irresponsabilidade e falta de comprometimento. Há um excesso de ambição e desamor ao povo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ando meio sem tempo para escrever os artigos que gostaria. Mas esta é um texto pequeno e muito importante. Fui prefeito de Aracaju por duas vezes e nunca coloquei meu nome em obra alguma. Quem andar por Aracaju e Sergipe sabe que esse não era o costume. Não agi como os governantes da época, e ao invés de dar meu nome, preferi homenagear pessoas importantes para Sergipe e para o Brasil. Preparei uma relação com o nome de algumas obras que ergui em Aracaju.

- Escola Olga Benário (bairro Santos Dumont)
Companheira fiel de Luís Carlos Prestes, que Getúlio Vargas entregou a Alemanha nazista, mesmo grávida. Sua filha, Anita Leocídia, esteve em Aracaju para a inauguração da Escola

- Colégio Orlando Dantas (Veneza)
Homenagem ao jornalista e empreendedor, fundador da Gazeta de Sergipe.

- Escola Professora Thétis Nunes (bairro América)
Única obra que foi batizada com o nome dessa valorosa professora Sergipana, reconhecida em todo o Brasil por sua inteligência e compromisso com a Educação
Emocionada com a homenagem, mais tarde Thétis doaria sua biblioteca particular à Escola.

- Escola Arquiteto Sérgio Francisco (Lamarão)
No governo de Conrado Araújo, foi o responsável pela construção de diversas escolas

- Escola Major João Teles de Menezes (Jetimana)
Revolucionário, ligado ao movimento tenentista, amigo pessoal de Luís Carlos Prestes. Durante o golpe militar de 64 ficou preso na mesma cela que Jackson Barreto

- Escola Dom Távora (José Conrado)
O arcebispo do compromisso social, fundador da Rádio Cultura, iniciou o movimento dos sindicatos de trabalhadores rurais, entre outras lutas. Ainda estudante, Jackson Barreto discursou em seu funeral, em nome dos demais estudantes

- Presidente Juscelino Kubitcheck (Coroa do meio)
Presidente desenvolvimentista, construtor de Brasília

- Escola Tancredo Neves (Ponto Novo)
Símbolo da luta pela redemocratização

- Escola José Conrado de Araújo
O prefeito que em administrações anteriores às de JB foi o que mais cuidou da periferia

- Escola Professora Áurea Zamor de Melo (São Conrado)
Grande professora que marcou época e cuja família se dedicou à Educação. Também atuou no Ministério da Educação em Sergipe.

- Professor Alcebíades Melo Vilasboas (bairro Industrial)
Era o diretor e proprietário da escola Tobias Barreto, particular, mas onde existiam diversos alunos estudando através de Bolsas. Marcou época na Educação em Sergipe.


JACKSON BARRETO TAMBÈM HOMENAGEOU PESSOAS COM NOMES DE PRAÇAS, RUAS E AVENIDAS:


- Praça - João Goulart (Augusto Fraco)
Presidente disposto a praticar reformas, deposto pelos golpistas de 64

- Praça Ulices Guimarães (Stos. Dumont)
Líder no movimento pelas Diretas e pela redemocratização

- Campo de Futebol Robério Garcia
Comunista histórico, do PCB e grande desportista sergipano

- Praça Manoel Vicente (Jessé Pinto Freire)
Sergipano, militante comunista, líder operário ligado ao PCB

- Rua Pedro Hilário (Alto do Sto. Antônio)
Sergipano, líder operário ferroviário, preso político


JACKSON HOMENAGEOU AINDA:

- Centro de Saúde Renato Mazilucas
Um marxista convicto, fez da medicina um compromisso social.

- CSU Dr. João Cardoso Nascimento Júnior
O primeiro reitor da UFS, recebeu ordem da 6ª região militar para expulsar 19 estudantes da UFS, entre eles, Jackson Barreto, todos enquadrados no Decreto 477. Preferiu entregar o cargo de reitor, mas não expulsou ninguém.

HOMENAGEOU OUTROS MÉDICOS DE DESTAQUE E ORGULHO DA MEDICINA SERGIPANA

- Centro de Saúde dr. Osvaldo Leite (Sta. Maria)
- Dr. Hugo Gurgel (Coroa do Meio)
- Dr. José Augusto Barreto (Japãozinho)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Diploma e jornalistas: STF atrasou o passo*
*(artigo publicado no jornal CINFORM)

Há poucos dias o Supremo Tribunal Federal extinguiu a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício de tal profissão. Apresso-me em dizer que tenho posição totalmente favorável à manutenção da obrigatoriedade da formação técnica e específica – numa Faculdade de Comunicação – por conta dos argumentos que citarei a seguir. Mas meu objetivo precípuo neste artigo é outro: mostrar que tal decisão do STF pode revelar-se assustadora com relação ao destino de futuras decisões.

Isso porque em seus últimos julgamentos de maior relevância para a coletividade o STF vinha demonstrando uma grande sintonia com a sociedade brasileira. Em belos momentos onde a democracia permeou decisões judiciais, a Corte parecia dar ouvidos à sociedade, sem deixar de lado as discussões jurídicas.

E mais: além de ouvir a sociedade, o Supremo mostrou que em sua tarefa de interpretar o texto Constitucional, ele não só ouvia a sociedade, mas decidia pelo seu bem. No auge de um período de luzes, em sucessivas questões, o STF seguiu ouvindo o clamor das ruas e adotando um posicionamento de justiça social (previsto na própria Carta Magna) e preocupação com o destino da nossa sociedade. O STF mostrou sua orientação em acertar o passo com a opinião pública brasileira, em prol da sociedade.

Ficou claro a busca do bem maior previsto na Constituição de 1988 em diversos momentos, como no julgamento sobre a delimitação das terras na Reserva Raposa do Sol e no outro sobre as Células-tronco, brilhantemente relatado pelo sergipano Carlos Britto. Outras decisões brilhantes e eivadas do desejo de melhoria da sociedade foram proferidas, antes do infeliz julgamento sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Com esta decisão nossa Suprema Corte entrou em descompasso com o desejo do povo. Tememos que o STF passe a incorrer num período de trevas e retrocesso político.

O STF vinha seguindo uma linha de aproximação com a sociedade, e de uma hora para outra, mudou seu curso. Suas decisões pareciam ouvir as discussões no seio da sociedade, agindo como caixas de ressonância, como elo entre o texto constitucional e o povo. Por isso a decisão sobre o diploma foi um choque, um retrocesso. O Supremo abandonou uma postura moderna, adotando um corte drástico na linha de decisões perfeitamente inteiradas com as necessidades da sociedade.

E sobre o pretexto de resguardá-lo, expôs ao perigo o sagrado e Constitucional direito à informação. Sim, porque Jornalistas são profissionais talhados em debates e estudos universitários para resguardar a veracidade das informações que divulgam. Isso sem falar que a profusão de novas tecnologias deixa claro que se faz necessária uma formação técnica não apenas para utilizá-las, mas para entender o impacto dessas novas tecnologias e novas formas de comunicação na população.

É evidente que a decisão do STF, além de infeliz trata-se de retrocesso no processo de afirmação de uma profissão que nos é tão importante. Estamos vivenciando a geração do conhecimento, o saber é o bem mais precioso numa sociedade com antas mutações. E, neste momento, jogar fora o diploma de jornalismo não faz sentido. É razoável o argumento de que a formação sócio-cultural é importante para o exercício, e que tal profissional deve investir em sua formação. Mas é ilógico ignorar que o conhecimento técnico sobre o trabalho com a informação não sirva para nada, na Sociedade da Informação.

Como político, cuja atividade há algum tempo vem sendo alvo do trabalho dos jornalistas, posso testemunhar a favor do diploma. Presenciei como a chegada de novos profissionais, qualificados pelas atividades acadêmicas, ajudaram a elevar e a mudar a cara do jornalismo sergipano. É claro que grandes profissionais que não passaram pelos bancos de uma universidade se estabeleceram, graças à sua genialidade e atuação inquestionáveis. Mas na média, houve um salto qualitativo, que todos reconhecem. Não é possível, hoje, fazer jornalismo profissional com pensadores livres, intelectuais, inquietos e boêmios.

Essas qualidades, somadas à uma formação acadêmica são indicadoras de um excelente profissional, mas por si só não garantem a constituição de um profissional de imprensa. O cidadão bem-informado precisa de algo mais para poder exercer o jornalismo: uma formação técnica, um estudo sobre o impacto das suas ações na mídia. E num momento onde as mais variadas profissões buscam a qualificação, a decisão do Tribunal desestimula a formação e qualificação dos profissionais de imprensa. Isso é inegável. Quem procurará uma universidade, sendo ela dispensável? Qual será o futuro de um jornalismo onde seus integrantes não buscam se aperfeiçoar?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

www.jacksonbarreto.com

Olá, meu amigo, minha amiga.

É muito bom saber que você está aqui, visitando o meu site, lendo o meu Blog, ouvindo o meu Podcast. Este site foi fruto de um desejo que me acompanha desde que entrei na política: estar perto da população e dos meus eleitores.

Todos sabem, não sou um político de gabinete. Desde os tempos em que trabalhei nos Correios, gosto do cheiro das ruas, gosto de ver gente. É por isso que conheço as pessoas pelos seus nomes. Conheço suas famílias, suas casas. Ando nos bairros, nos povoados, conheço os problemas de cada localidade. Conheço também meus amigos e meus eleitores, a quem chamo pelo nome e faço questão de abraçar sempre que os vejo.
Tenho a necessidade de estar próximo aos cidadãos do meu Estado. E deste desejo é que nasceu o site www.jacksonbarreto.com.

As novas tecnologias são instrumentos com os quais posso contar para estar próximo a você. Através do meu site e das ferramentas que estão nele, como o meu Blog, o meu Twitter, o meu Podcast, poderei estar cada vez mais com o povo de Sergipe.
Por isso criei um site onde você possa acompanhar a minha atuação como deputado federal, através da sessão Notícias, ou no seu próprio e-mail, através do Boletim Digital.

Através do meu Blog e do meu Podcast, pretendo manter os cidadãos de Sergipe informados a respeito das minhas opiniões, do meu modo de ver e analisar a política. Contamos também com uma galeria de fotos, com fatos importantes do presente e do passado. Além de ser usado como meio para encontrar meus amigos, o Orkut também será ferramenta para informar e ouvir a população. Através das enquetes e dos fóruns de discussões, poderei balizar minhas opiniões e projetos com a população sergipana.

Você também poderá conferir a minha atuação parlamentar, acompanhando meus discursos e minhas proposituras, e até mesmo a minha agenda política será disponibilizada no site. Incluímos também uma sessão onde se explica o papel de um deputado federal.

Tudo isso, meu amigo e minha amiga, para estar perto de você, acompanhando seus anseios e suas opiniões sobre tudo o que se passa em Sergipe. Espero que a internet seja para nós um instrumento de democracia, participação social e manutenção de amizades.

Seja bem vindo ao www.jacksonbarreto.com.